Agosto 2009Dr. Mário: o médico de todos, deixa saudades e uma bela história de vida para contar.
O dia 30 de junho de 2009 vai ficar marcado na vida de todos os santa-barbarenses, pois, a partir desta data, aquele senhor de cabelos brancos, passos calmos, olhar meigo e sereno, aquele que ajudou a colocar no mundo grande parte dos santa-barbarenses, silenciou o seu assobio, entristecendo uma cidade inteira. Os corredores do hospital Santa Bárbara Beneficente, com toda a certeza, hoje não são mais os mesmos. Dr. Mário partiu sem se despedir, deixando saudades. Não há quem não o venere, afinal, quem não nasceu em suas mãos, algum dia recebeu seus cuidados. O sexto filho do casal Maria Ledwina e Pedro Utzig, nasceu no distrito de Selbach e, recentemente, no dia 18 de maio havia completado 76 anos de idade. Dr. Mário também era, de certa forma, um cidadão santa-barbarense, pois aqui nesta terra criou raízes, fez amigos e viveu por quase cinquenta anos. Sua chegada em Santa Bárbara foi numa sexta-feira, dia 13 de agosto de 1962, para muitos, um dia de superstição, mas para ele marcou o início de uma linda história de vida, de dedicação e comprometimento ao juramento que fez quando se formou em medicina pela Universidade Federal de Santa Maria, na década de 1950. Antes de vir para Santa Bárbara, Dr. Mário trabalhou por cerca de um ano na cidade vizinha de Chapada. A nossa cidade mal começava a se desenvolver e ganhava um médico, que também poderia ter sido dentista, já que antes de se formar em medicina chegou a cursar odontologia por um ano. Para atender aos pacientes Dr. Mário muitas vezes fez do trator o seu principal meio de transporte e, como sempre, atendia a todos como a mesma atenção.
Foi ele que, juntamente com o Padre Lourenço Bosse, deu início às obras de construção do Hospital Santa Bárbara Beneficente, local ao qual se dedicava com entusiasmo e amor, fazendo de lá o seu segundo lar. Dr. Mário pode carinhosamente ser lembrado como o "Pai de Todos", já que, segundo dados da administração do hospital, há registros de mais de 14 mil partos realizados por suas mãos. Números que não deixam dúvidas de quão importante foi o seu trabalho como médico, pois, nem mesmo a idade mais avançada o fez parar nos incansáveis e inúmeros plantões e nem as visitas às muitas residências dos doentes, que não conseguiam se deslocar até o hospital. Era só chamar e lá estava ele, com aquele jeito simples e calmo de ser, atendendo e resolvendo os problemas de saúde dos mais jovens aos mais idosos. A perda é irreparável, muitos choram a sua ausência, muitos sentem a sua ausência que jamais será substituída, porque ele, "o Pai de Todos", era único. A falta de sua presença física causa sofrimento e saudade, apenas o tempo irá diminuir estes sentimentos muitas vezes desconfortáveis, mas a lembrança traz consigo inúmeros bons momentos, como a sua festa de aniversário, onde juntamente com sua esposa Sinara, seus filhos Khatia, Mário Filho e Ana Christina, seus netos Luiz Augusto, Mário Neto, Luiz Pedro, João Vicente e Vitória , nora Marilei, genros Luiz Osório e Trajano, irmãos e irmãs, demais familiares e muitos amigos, pode comemorar num dia de muita felicidade, os seus 75 anos de vida. Um momento de alegria, que ficou na memória e na história desta cidade que tem hoje o Dr. Mário como um exemplo de vida, ou melhor, de dedicação à vida e que vai lembrar sempre daquele assobio único e conhecido por todos nós.
por Rochele Richter
Foi ele que, juntamente com o Padre Lourenço Bosse, deu início às obras de construção do Hospital Santa Bárbara Beneficente, local ao qual se dedicava com entusiasmo e amor, fazendo de lá o seu segundo lar. Dr. Mário pode carinhosamente ser lembrado como o "Pai de Todos", já que, segundo dados da administração do hospital, há registros de mais de 14 mil partos realizados por suas mãos. Números que não deixam dúvidas de quão importante foi o seu trabalho como médico, pois, nem mesmo a idade mais avançada o fez parar nos incansáveis e inúmeros plantões e nem as visitas às muitas residências dos doentes, que não conseguiam se deslocar até o hospital. Era só chamar e lá estava ele, com aquele jeito simples e calmo de ser, atendendo e resolvendo os problemas de saúde dos mais jovens aos mais idosos. A perda é irreparável, muitos choram a sua ausência, muitos sentem a sua ausência que jamais será substituída, porque ele, "o Pai de Todos", era único. A falta de sua presença física causa sofrimento e saudade, apenas o tempo irá diminuir estes sentimentos muitas vezes desconfortáveis, mas a lembrança traz consigo inúmeros bons momentos, como a sua festa de aniversário, onde juntamente com sua esposa Sinara, seus filhos Khatia, Mário Filho e Ana Christina, seus netos Luiz Augusto, Mário Neto, Luiz Pedro, João Vicente e Vitória , nora Marilei, genros Luiz Osório e Trajano, irmãos e irmãs, demais familiares e muitos amigos, pode comemorar num dia de muita felicidade, os seus 75 anos de vida. Um momento de alegria, que ficou na memória e na história desta cidade que tem hoje o Dr. Mário como um exemplo de vida, ou melhor, de dedicação à vida e que vai lembrar sempre daquele assobio único e conhecido por todos nós.
por Rochele Richter
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